O Presidente Getúlio Vargas e sua esposa Darcy, Walt Disney e
sua esposa Lillian durante o lançamento do filme “Fantasia” em 1941. Walter
Elias Disney (Walt Disney), desembarcava no Brasil. pois na época Disney fazia
parte de um grupo que defendia a ““Good Neighbor Policy” (Política da Boa
Vizinhança), iniciativa do presidente americano Franklin D. Roosevelt para estreitar
relações econômicas e diplomáticas entre os Estados Unidos e os países
latino-americanos. Disney se rendeu aos encantos do Brasil e transformou a
viagem que deveria ser político diplomática em uma viagem de turismo e
negócios.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Cine Foto Mesbla
Anúncio
da extinta Mesbla, no jornal A Gazeta de 1952, oferecendo cinema de verdade em
sua casa com a sessão Cine Foto Mesbla. Acervo Arquivo Geral do Município de
Vitória.
"Torne
mais alegres suas festas infantis com uma sessão pelo MESBLA. Escolha os filmes
mais apropriados para a ocasião: educativos, cômicos, etc, no catálogo da
MESBLA que será fornecido gratuitamente, a pedido.
A
sessão Cine-Foto MESBLA fará o resto: levará a domicílio projetor, tela,
operador e filmes modernos, proporcionando-lhe o prazer de apresentar um cinema
de verdade em sua casa. Fone C - 454 B.”
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Cine Renascença
Fachada
do Cine Renascença - 1952. Na Foto, da Esquerda para a Direita: Darcy Telles
(Irmão de Minha Mãe Dalila Telles) e Esperidião. O Terceiro Não Foi
Identificado. (Acervo: Anderson Eutrópio).
O
resgate desta história só foi possível através da publicação do Jornal “O
AFONSO CLÁUDIO”, que além de enaltecer os benefícios que o cinema estava
trazendo para a sociedade, reproduziu com bastante propriedade como era essa
casa de espetáculo.
“O
Renascença oferecia ao público o máximo de conforto, tão bom e moderno era todo
o seu aparelhamento, disposto com muito bom gosto e com a necessária técnica.
Dispunha de reservados e lavatórios para pessoas de ambos os sexos, e de palco,
pequeno, mas provido do necessário à representações teatrais, podendo receber pequenos elencos[...]”.
Tinha
capacidade para 400 (quatrocentos) pessoas sentadas, cujas poltronas eram de
madeira, dobráveis, próprias para cinema. Eram parafusadas no chão. Após o
fechamento do cinema, Dr. Eutrópio doou as cadeiras para a Escola São José.
As apresentações
cinematográficas eram feitas 4 (quatro) vezes por semana, sendo que atraia para
o recinto considerável assistência. Não conseguimos identificar qual foi o 1º (primeiro)
filme apresentado por ocasião da
inauguração.
Funcionou
até o ano de 1975, aproximadamente, e em algumas ocasiões, serviu para
apresentação de muitos artistas famosos do Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje no
local do cinema funcionam uma farmácia e 03 (três) pontos comerciais.
Fonte:
VIEIRA, José Eugênio. AFONSO CLÁUDIO: Cronologia da sua História Política,
Administrativa e Cultural 1850 a 2009. Vitória: 2009.
Afonso
Cláudio, década de 60. Cine Renascença e Trianon Social Clube.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
American Cine
Essa
foi a segunda sala de exibição da cidade de Castelo e é datada de 1920. O seu
proprietário era o Sr. Anthero de Castro Rodrigues. Ainda na época do cinema
mudo.
Construção original do American Cine. Acervo: Família Anthero de Castro
Rodrigues.
Raríssima
foto do Interior do American Cine. À esquerda o piano utilizado por Dona
Ascendina e Dona Eunice para proporcionar a música dos filmes mudos. À direita
o mezanino. Década de 1920. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues.
Outra
fachada mais antiga do American Cine. Década de 1920. Acervo: Família Anthero
de Castro Rodrigues.
Convite
para assistir ao filme "Sem Homens e uma Menina". Data Não
Identificada. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues.
Cartaz do Filme "Jesus Christo Rei dos Reis", filme que
garantia sala cheia durante a semana santa todos os anos. Data Não
Identificada. Acervo: Família Anthero de Castro Rodrigues.
Fonte:
VIEIRA, José Eugênio. Castelo: Origem, emancipação e desenvolvimento
(1702-2004). Vitória: 2004.
Formulário
de registro do cinema na Embtrafilme.
Cine Ludovico Percisi
Foto
n.278 - Ludovico Persice - "Apparelho Guarany". Ao Centro vê-se o
"Apparelho Cinematographico" e o inventor, rodeado de representantes
da Imprensa. Acervo: Biblioteca Pública do Estado do ES - Revista "Vida
Capichaba" - Ano V - n.85 - 30/01/1923. Fonte: VIEIRA, José Eugênio.
Castelo: Origem, emancipação e desenvolvimento (1702-2004). Vitória: 2004.
Ludovico
era natural de Alfredo Chaves, e seus familiares, na década de 20, transferiram
residência para a Estação do Castello.
Por
essa época, havia inventado uma máquina que filmava e exibia alguns filmes.
"Para ter onde mostrar suas obras montou em Castello uma sala de projeção,
uma das primeiras do Brasil. Atraia espectadores com uma bandinha que percorria
a vila anunciando o filme da noite. E ia a frente dela tocando piston".
(MEDEIROS, Rogério. "Espírito Santo - Encontro das raças". Vitória
(ES). 1997)
Arlindo
Persice afirma que seu irmão "fez o esboço em Castello, o adiantou muito
em Afonso Cláudio, para terminá-lo, definitivamente, em Conceição do
Castello". Esta máquina foi concluída em 1926, com as seguintes
características: filmava, projetava, media a metragem do filme, media todos os
quadros do filme e tinha campainha que avisava o término da sessão
cinematográfica. (PERSICI, Arlindo. Breve Histórico da Origem da família
Percise no Brasil. A História de Ludovico Persici, O Inventor. Castello (ES).
09/02/1926.
Não
há informações sobre o destino desta máquina, desde que Ludovico transferiu
residência para a cidade de Belo Horizonte (MG).
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